Foto: Márcia Hlavnicka
Amores que governam e orientam as pessoas que valorizam o melhor que a vida oferece. Foi a partir dessa verdade que surgiu a banda . E para nos apresentar esta história, nada melhor do que a vocalista Candice Fiais. Amantes do rock, no palco do ROCK BAHIA, a Anacê.
Amores que governam e orientam as pessoas que valorizam o melhor que a vida oferece. Foi a partir dessa verdade que surgiu a banda . E para nos apresentar esta história, nada melhor do que a vocalista Candice Fiais. Amantes do rock, no palco do ROCK BAHIA, a Anacê.
ROCK BAHIA - Anacê não é um nome comum. De onde vem?
ANACÊ - A escolha do nome do grupo não poderia ser motivada por razão diferente: em busca de um título que tivesse relação com a questão da família, encontramos em tupi-guarani a palavra que significa parente. Descobrir esta opção numa família lingüística tão brasileira foi uma felicidade que se somou à coincidência de o termo ser formado por cinco letras e, assim como a banda, compor uma harmonia com significado pela junção das cinco partes distintas.
ROCK BAHIA - Interessante...e a idéia de formar a banda, como foi?
ANACÊ - Trazemos o Fiais na certidão de nascimento e as relações sanguíneas se estreitam com a sonoridade que corre nas nossas veias. Eu (voz, violão, guitarra e gaita), Márcio (guitarra, violão e vocais), Felipe (teclados e vocais), Flavio (baixo e vocais) e Toinho (bateria e percussão) crescemos juntos, fazendo verdadeiras jam sessions nas reuniões caseiras. Em 2003, então, criamos a primeira música autoral do grupo e iniciamos a caminhada profissional, cujos primeiros passos foram dados na cidade de Cruz das Almas, no interior da Bahia, de onde a família se origina e continuamos na capital, onde moramos.
ROCK BAHIA - Então a música é coisa antiga entre vocês. Quais as diferenças entre o início e o momento atual da banda?
ANACÊ - A banda segue se orientando pela crença de que a vida fora da arte não tem a mínima graça. Tamanha sintonia é fruto de uma trajetória de experimentações e aprendizados vividos nestes cinco anos de união oficial. Durante este período, duas demos foram gravadas (“Dose de Rock” e “ID”), muitos shows foram realizados, músicas foram feitas e refeitas, decisões foram tomadas – uma delas foi a de deixar de lado a fase de cantar em Inglês. A unidade da Anacê foi construída passo a passo e hoje representa com fidelidade a identidade que o grupo optou por assumir.
ROCK BAHIA - Bacana. E o CD, Candice, como foi o processo?
ANACÊ - O CD O Mundo, foi produzido, gravado e mixado pelo renomado André t (estúdio t: Cascadura, Retrofoguetes, Rebeca Matta), masterizado por Carlos Freitas (Classic Master: Caetano Veloso, Maria Bethania, Acústicos da MTV) e feito em SMD (Semi Metallic Disc). As canções que compõem o álbum foram geradas pelos próprios integrantes do quinteto, inspirados pelas cenas que se apresentam nos palcos do cotidiano.
ROCK BAHIA - Como pode ser definida a sonoridade de vocês?
ANACÊ - A nossa sonoridade, influenciada por rock progressivo, britpop, blues e folk rock, ora se mostra alegre, ora mais triste, ora romântica, ora mais densa. Por conta destas oscilações e pela verdade que a música da banda é para o grupo, os shows da Anacê se mostram muito intensos e pulsantes, e o público costuma assistir atentamente aos detalhes ali expressados.
ROCK BAHIA - Finalizando. Para a Anacê, como será o futuro?
ANACÊ - A Anacê sabe o que quer: e o que queremos é nos consagrar no cenário do rock brasileiro, através de trabalho árduo e dedicado, como uma banda competente, que tem à frente a voz firme de uma mulher, o talento de seus músicos e a honrosa paixão pela música. Com toda transparência e honestidade, a Anacê espera mais membros para nossa família. O Mundo é nosso, mas tem portas abertas para quem desejar adentrá-lo.